segunda-feira, 4 de março de 2013

APRESENTAÇÃO


Ao refletirmos sobre o ensino da Matemática nas séries iniciais, percebemos que as oficinas é um método que auxilia na capacitação de professores, gestores e demais responsáveis pelo processo educacional.  Na escola, muitas vezes essa vitalidade desaparece ou fica adormecida, quando professores e alunos são levados a repetir práticas de ensino-aprendizagem clássicas, sem muito espaço para a participação ou a criatividade. No entanto, há dispositivos pedagógicos, bastante acessíveis às escolas em geral, que dinamizam o processo de ensino aprendizagem e estimulam o engajamento criativo de seus integrantes. É o que pensamos acerca das oficinas pedagógicas, espaço em que os ideais de transformação e diálogo na escola são realidades em permanente construção.
Entendemos a oficina pedagógica como uma metodologia de trabalho em grupo, caracterizada pela construção coletiva de um saber, de análise da realidade, de confrontação e intercâmbio de experiências, em que o saber não se constitui apenas no resultado final do processo de aprendizagem, mas também no processo de construção do conhecimento. E assim, desenvolver uma experiência de ensino e aprendizagem em que educadores e educando constrói juntos os conhecimentos num tempo-espaço para vivência, a reflexão, a conceitualização: como síntese do pensar, sentir e atuar. Como o lugar para a participação, o aprendizado e a sistematização dos conhecimentos.
        Logo, as oficinas pedagógicas podem ser uma valiosa estratégia de formação continuada para educadores e educadoras escolares, desde que haja certa estabilidade do grupo em que essa formação acontece com as oficinas, além de interagir, os profissionais da educação, tanto ensinam quanto aprendem: ensinam certamente, conteúdos formais de cuja transmissão é encarregada; aprendem, porque, como se sabe, essa transmissão não é automática, mas supõe uma construção cognitiva individual de cada aluno e aluna, favorecida pelo trabalho coletivo. No entanto, isso de fato só ocorre, se a formação profissional contínua é enriquecida pela construção coletiva de saberes na escola, a partir também dos vínculos que lá se estabelecem, que carecem igualmente de um vínculo com a instituição, que permita a motivação e o investimento pessoal no trabalho pedagógico.

 

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